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Riscos para a saúde devidos à estagnação da água

RISCOS PARA A SAÚDE DEVIDOS À ESTAGNAÇÃO DA ÁGUA

 

A nossa água potável não é estéril; contém microrganismos que formam biofilmes. Estes normalmente não apresentam nenhum problema e não afetam a qualidade da água potável. Mesmo um ecossistema estável parece ter um efeito positivo na qualidade da água. No entanto, os biofilmes também podem ser um terreno fértil para germes perigosos para a saúde.

Ocorre a formação de biofilmes onde quer que seja que circule água, logo também nos sistemas de água potável. Normalmente estes não constituem qualquer problema e não afetam a qualidade da água potável. Apenas surgem perigos para a saúde se os agentes patogénicos conseguirem proliferar. A água estagnada e temperaturas da água entre 25 °C e 50 °C favorecem o crescimento de agentes patogénicos. Na prática, este perigo surge, por exemplo, em habitações desocupadas, em espaços utilizados periodicamente e em tubagens inoperantes devido à perda de desinfetante residual e ao contacto com os materiais da rede predial, que favorecem o desenvolvimento de microorganismos.

Para salvaguardar a qualidade da água e saúde dos consumidores, a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, recomenda a adoção de várias medidas de proteção da saúde dos consumidores do sistema predial.

Medidas/recomendações pela ERSAR:

1. Realizar descargas na rede predial para renovar a água nas tubagens de água quente e de água fria, abrindo todas as torneiras da cozinha, dos chuveiros e lavatórios, durante 2 a 5 minutos, de uma forma sequencial, dependendo da dimensão da rede, e fazendo um mínimo de duas descargas em cada autoclismo;

2. Assegurar que os reservatórios e/ou termoacumuladores de água quente são esvaziados. Em alternativa, elevar a temperatura no equipamento a 70ºC, pelo período de uma ou duas horas antes da sua colocação em funcionamento, de modo a permitir uma temperatura mínima de 50ºC em qualquer ponto da rede de água quente e nomeadamente nos pontos de extremidade e no circuito de retorno quando existe;

3. Efetuar a limpeza e higienização de reservatórios de água, se existentes. Sobre o assunto pode ser consultada a Recomendação ERSAR n.º1/2018, publicada no sítio da ERSAR na internet.

4. Verificar o correto funcionamento de válvulas de segurança, válvulas redutoras de pressão e vasos de expansão;

5. Desmontar e limpar os filtros existentes nas torneiras e chuveiros para a higienização das peças, lavando-as com água e detergente e, por fim, deixando-as mergulhadas durante 30 minutos em água com lixívia comercial diluída a 0,05 % ou 0,1 % de cloro ativo. Por exemplo, a partir de uma lixívia com hipoclorito de sódio a 3 % de cloro ativo, pode usar cerca de 30 mL de lixívia para um litro de água. Algumas peças poderão ser desinfetadas com álcool etílico a 70%;

6. Avaliar o risco de proliferação de Legionella na água da rede, principalmente de centros comerciais, hotéis, ginásios e estabelecimentos onde se prestam cuidados de saúde. Se necessário, fazer o despiste da análise de Legionella na água selecionando alguns pontos críticos do sistema predial.

 (fonte:ERSAR)

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